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 The Huntress - A setima Filha

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ClairDeLune
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MensagemAssunto: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeSáb Fev 14, 2009 8:52 am

Olá pessoal!
Tudo em cima? Espero q sim!
Bem esta é uma história nova em q estou a trabalhar de momento ... Bem isto em certos momentos vais vos lembrar da Saga Luz e Escuridão da Stephanie Meyer ou até o Sobernatural quem sabe até a Mediadora da Meg Cabot ...Bem penso q vai ser uma mistura disso tudo ´LOl espero q gostem e deixem as vcs opinioes q sao smpre bem vindas!



Prologo



Conto um...dois...três... Balanço para a frente e para trás e volto a contar. Um...dois...três…
-Sê boa menina...Não faças barulho...Não digas nada... - Ele diz numa voz calma e eu obedeço porque sou a sua menina mas a minha vontade é de gritar e chorar. Porém não posso.
- É o nosso pequeno segredo... –Lentamente, ouço a porta a fechar-se e sinto a luz dar lugar à escuridão, que chega com as suas garras geladas e me abraça, enquanto o medo se apodera de mim; o silêncio tão intenso corrói-me a alma.
Quero fugir, quero simplesmente partir. O lugar não importa, quem fica ou vai não me interessa...Apenas quero ir... Mas não posso! Tenho que ficar porque sou uma boa menina...Sou a sua menina!
Os gritos que se ouviam para além da porta soavam desesperados, horripilantes e foram silenciados um por um ... Seis vezes ... E eu balanço para a frente e para trás e conto...Um...Dois...Três...
O tempo passa demasiado lento e ele não volta ...
Um...Dois...Três...
Nada se ouve além da minha respiração ofegante…O silêncio era supremo, angustiante. Mortal. Então, a porta abre-se e a luz entra cegando-me a vista, a felicidade invade-me enquanto vejo a figura alta que esta a porta porque ele voltara mas quando se aproxima vejo que não é ele... Escondo a cara nas minhas mãos ensanguentadas... Não tenhas medo, diz-me esta voz e num canto da minha mente reconheço-a... Ele leva-me dali e diz-me para não olhar em volta... Escondo a minha cabeça no seu ombro porém a curiosidade leva a melhor sobre mim e em meu redor vejo apenas destruição; o cheiro a morte invade as minhas narinas e as lágrimas queimam os olhos pois eu sabia que agora estava só...De Sete, agora só restavam um...
Eu...
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeTer Fev 17, 2009 8:44 am

O prólogo caçou a minha curiosidade! Wink Incentivo-te a continuar!
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arika
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeSáb Fev 21, 2009 12:58 pm

q penino!
s tivesses escrito mais um bocado...
eu adoraria!
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeTer Fev 24, 2009 10:53 am

Muito obdrigado :)
Aqui esta o primeiro cap...Espero q gostem e q deixem a vc opinião!
Qero agradecer a Kittty q me ajudou bastante Very Happy




Capitulo I


A vida é sem sombra de dúvidas uma das maiores incógnitas da nossa existência pois nunca sabemos o que nos espera ao virar da esquina. É como se bastasse uma fracção de segundo para o nosso destino mudar completamente, penso que são as escolhas que fazemos que nos mudam, a nós e à nossa vida.
Tinha bastado um segundo de reflexão para não cometer a maior burrice da minha vida, tinha bastado um mísero segundo de pensamento para não cometer um erro que mudaria a minha vida para todo o sempre. Demasiado drástica? Sim, essa sou eu!
Foi apenas um erro de calculo, um desvio do padrão, quer dizer eu não tenho culpa daquela árvore ter-se posto a frente do carro, mesmo que esse carro fosse o carro de família, aquele que estou proibida de conduzir, não só porque ainda não tenho idade para isso como também nem carta tenho. É que o carro de família, aquele que é considerado o santo graal dos carros, pelo menos para eles é, foi completamente destruído por mim. E esse carro era um Porshe…Preciso dizer mais? É que nem que trabalhasse durante dez anos no meu emprego de part-time conseguiria pagá-lo! Eu sei! Era um Porshe e eu devia ter tido cuidado mas que culpa tenho eu que o universo esteja contra mim? Há que lhe chame Karma… E o meu persegue-me! A arvore aparece do nada, um dia que começou com um glorioso nascer do sol torna-se num dilúvio, como na arca do Noé e naquele preciso momento, em que travar é essencial, bem… o teu pé escorrega acidentalmente para o acelerador?
Pois… Bem-vindos à minha vida!
E como se não bastasse te destruído, literalmente, o carro e ter passado as ultimas semanas no hospital em que a comida era puro veneno (não, não é exagero, já passaram algum tempo internadas num hospital? Então sabem do que falo!) os meus tios decidiram, como castigo supremo, enviar-me para Detroit, Michigan, EUA.
Provavelmente querem que eu seja morta… Se não, porque outro motivo me enviavam para a cidade com o maior índice de homicídios do país? Claro que as minhas tias, gémeas, chamadas Minervina e Minerva vivem lá. Mas também… Com um nome destes… Quem se quereria meter com elas…?
Confusos?
Pois, compreendo-vos. Eu explico: Desde pequena que vivo com os meus dois tios solteirões convictos, numa bela Villa nos arredores de Roma, na agora tão longínqua Itália.
Os meus tios, Antonello e Adalberto apesar de serem homens e fazerem coisas de homem como arrotar, deixar a pia suja e não lavar a loiça, sempre respeitaram a minha intimidade e ensinaram-me muitas coisas entre elas como dar uns valentes socos, pontapés ou a mudar o óleo do carro, arranjar o motor e até faze-lo andar sem chave, se é que me entendem. Por isso é que aquela desculpa esfarrapada de não saber onde estava o travão não colou. E agora estou aqui a 5000 pés de altitude a sobrevoar o atlântico para a morte certa. Drástica? Não. Apenas realista. Vocês percebem-me certo? Quem, no seu juízo perfeito trocaria a solarenga Roma pela mortífera Detroit?
Segundo as estatísticas, assim que puser um pé fora do aeroporto, sou carne para canhão.
Não sei no entanto se isso será pior que conviver com os meus primos. Pessimista? Provavelmente… Mas encontrar-me com as minhas tias cuja a última vez que tivemos juntas eu tinha 10 anos, usava uma armação da barbie e aparelho… É no mínimo constrangedor.
Quanto aos meus primos… A verdade é que não os recordo porque a última vez eu os vi não tinha mais que três anos. Vi-os pela primeira e única vez no dia do funeral da minha família, morta num horrível e nunca resolvido assassinato.
Tenho então três primos pela parte da minha tia Minerva, dois adolescentes com 16 e 17 anos e um com 13 e mais duas primas pela parte da minha tia Minervina, uma também com 17 e outra com 12.
E agora vou ter de conviver com pessoas que nunca vi na vida nem que tenho interesse em conhecer. Tudo porque parti a porcaria de um carro.
Era de esperar que o meu tio Cesare, um padre muito respeitado em Vaticano me tivesse defendido perante os meus outros dois tios… Afinal é padre… Apela ao perdão e ao arrependimento… Mas desta vez nem Deus foi desculpa suficiente…Ainda apelei ao professor que havia nele, afinal ele ensinara-me arte, línguas e o funcionamento do mundo, mas segundo ele, estava na altura de eu experimentar a escola pública. Escola Pública? Pensei que era a sua sobrinha favorita…
Por isso aqui estou eu, a ouvir o comandante a pedir que apertemos os cintos porque vamos aterrar.
Estou prestes a mudar de vida para sempre. E tudo, porque eu realmente não devia ter acreditado que era a próxima Schumacher.

***


Não. Aquilo não era para mim. Aquela cartolina brilhante com o meu nome a purpurina, não podia ser para mim. Olhei em volta esperançada que outra pessoa fosse te com aquela manifestação de cores… Mas não. De repente fui sugada por um enorme abraço que me tirou a respiração e um grito soou agudo aos meus ouvidos capaz de me destruir o tímpano.
-AIIIII! Chegaste! Que saudades! Dá cá mais um abraço! Minerva! A nossa menina está aqui!
Quando pensei que estava livre do apertado abraço fui puxada novamente para outro… não me levem a mal, mas manifestações que tenham a ver com qualquer tipo de emoções não é comigo. Afinal, sempre vivi apenas com homens e homens não se entregam a esse tipo de lamechices. Mesmo assim forcei um sorriso e disse um tímido Olá.
Quando fui finalmente solta, pude ver quem quase me sufocara.
A minha tia Minerva olha para mim extasiada, como se eu fosse a Oprah. Ela era baixa, redondinha e com um ar simpático. A minha outra tia, era a sua fotocópia, até os cabelos, pretos e presos no mesmo austero coque que não combinava muito com o largo sorriso de ambos. Pareceram-me.
-Vem conhecer o resto da família.
Só então reparei na pequena multidão que nos observava. Ok, 7 pessoas não é propriamente uma multidão mas a minha vida social não é muito activa, logo não estou habituada a lidar com muita gente.
O primeiro pormenor que reparei era que haviam dois homens iguaizinhos. O mesmo cabelo loiro trigo, os meus olhos azuis da cor do céu, a mesma altura, cerca de 1,80 e com um sorriso de fazer inveja a dentistas. Mais gémeos!?
Foram-me apresentados como os meus tios Jonh e Jonathan e gostei deles pois pareceram-me simpáticos.
É interessante ver como duas irmãs gémeas casaram com dois irmãos gémeos e não tiveram um único casal de gémeos.
Os meus primos sorriram-me compreensivamente. Penso que estavam tão envergonhados como eu. O mais alto, que a minha me apresentou como Mark, era o mais velho e era louro e magro como o pai e de olhos azuis. O filho do meio chamava-se Richard e era um pouco mais lato que eu, musculado de cabelos pretos e olhos azuis. De certeza que pertencia à equipa de futebol. O mais novo, Lincon era muito parecido com o irmão do meio apenas não tão musculado.
E então conheci a minha prima mais nova, Lizzie que era uma fotocópia da minha tia Minervina e Minerva também. Tirando o facto que era mais magrinha e um pouco mais séria. Quando pensava que as apresentações estavam acabadas vi uma rapariga que destoava em tudo naquela família. Os seus olhos eram de um azul tão profundo como o céu e pareciam olhar para nós e ver mais além. O eu cabelo era de um vermelho sangue que caia em ondas pelas suas costas. Era alta e esguia e sorriu-me como se me conhecesse desde sempre. A sua roupa parecia tirada de um armário dos anos 60; nas orelhas pendiam brincos em forma do símbolo da paz e os seus pulsos estavam cobertos de pulseiras que tilintavam. Pareceu-me excêntrica. Sorri-lhe sinceramente. Sempre me dei bem com excentricidades.
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeQua Fev 25, 2009 4:19 pm

Citação :
E como se não bastasse te destruído, literalmente, o carro e ter passado as ultimas semanas no hospital em que a comida era puro veneno (não, não é exagero, já passaram algum tempo internadas num hospital? Então sabem do que falo!)

Hah, eu adorava a comida do hospital quando estava lá internada! Laughing

Tenho um pressentimento que a rapariga vai ser uma boa amiga com a sua prima. Ao menos agora!

Gostei do primeiro capítulo, quem sabe se ela também é assassinada? (era já o que faltava! XD) Laughing

Yeyeyeey!
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeTer Mar 03, 2009 7:36 am

bem XD começei a ler agora axei interressante a historia e tou anciosa para ler a continuação ^^
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeSex Mar 27, 2009 4:09 pm

Olá _The_Punk_Rocker_ :)
Estas boa?
Epah essa do hospital é daquelas coisas que uma pessoa ouve...Agora sinceramente nunca comi lá nada LOl
Tadinha da moça ainda mal conheçe a nova familia e já a qeres veres sozinha no mundo xD


Olá sailor_dark_dream :)
Estas boa?
Muito obrigado pelo comentario. Aqi esta o resto do cap.
Espero q gostes e deixes a tua opiniao!

E peço desculpas pela demora ... mas é q estive muito aterefada ultimamente...


Capitulo I - 2º Parte

Aquilo era um pesadelo cor-de-rosa!
Juro! As paredes eram pintadas em tons de rosa claro e a cama em forma de dossel, que ocupava metade da divisão tinha uma colcha rosa. Também havia os folhos dos cortinados que eram de um rosa que fazia lembrar o algodão doce...até o roupeiro era rosa!
Um pesadelo, aquelas cores pareciam ganhar vida...Que medo!
Não me entendam mal, eu até estou agradecida à minha tia por me ter cedido o sótão como quarto e por este ser espaçoso… Mas cor-de-rosa?!
É daquelas cores, ou qualquer tipo de cor que não seja neutra, que não me atraí minimamente, o que posso dizer?
A única cor que uso é o azul, e nas calças de ganga que tenho aos pacotes tal como camisolas pretas e brancas; essas são as minhas cores, agora percebem porque é que aquele rosa todo me assusta?
- Verena gostas?
Quando me virei encarei dois pares de olhos fixos em mim como podia dizer a verdade? Pus o meu melhor sorriso e abanei freneticamente com a cabeça.
- Bem vamos desfazer as malas.
- Sim, sim.
- Acho que prefiro fazer isto sozinha.
Ambas olharam para mim e depois uma para a outra com aquele olhar magoado e desoladamente triste que o Bambi faz quando o caçador mata a mãe.
- Para me habituar às coisas mas depois desço para falarmos.
- Oh claro querida.
- Vamos andando.
Fecharam a porta devagar enquanto falavam entre si animadamente; tinha deixado duas pessoas felizes e quanto à minha pessoa… bem, incomodada seria a palavra certa pois não gosto muito de falar, aliás, não tinha uma vida muito social em Roma.
Não pensem que sou uma nerd ou inadaptada... Sou de estrutura média, sou definida porque pratiquei muitas lutas, tenho os cabelos pretos mais ou menos pela altura dos ombros e os olhos são uma mistura entre castanho e verde. Não sou uma beleza mas também não acho que estou mal.
A culpa era mesmo minha por ter um trabalho que me levava a não poder ter uma agenda social mas isso mudaria ali naquele lugar. Além do mais tinha prometido aos meus tios que me portaria bem.
Amanhã seria um bom começo, afinal começaria as minhas aulas, numa nova escola, com novas pessoas e professores, a meio do ano lectivo. Com a minha sorte seria bem pior que o pesadelo rosa do meu novo quarto.



Detestava acordar cedo.
Parecia que o sol estava sempre contra mim pois mal tinha adormecido e já estava de pé pronta para ir para a escola.
Vesti a primeira coisa que encontrei dentro da mala que mal acabei de desfazer porque quando mal despachei as minhas tias, do nada surgiram os meus primos e primas cheios de perguntas e mais perguntas acerca de Itália e quando disse acidentalmente que tinha estado noutros países...enfim desci só na hora do jantar.
Mas, agora que penso nisso, nem todos fizeram perguntas, Cassandra a minha prima mais velha, que apelidei secretamente de excêntrica não perguntara nada apenas limitara-se a ficar ali como que a dar-me apoio moral.
A hora da refeição foi um choque, ambas as famílias se juntaram e por momentos, breves momentos, pensei que ia enlouquecer; quero dizer, falavam todos ao mesmo tempo, os rapazes atacavam a comida como um grupo de hienas esfomeadas, e não, não estou a falar figurativamente mais literalmente! Aquilo era uma desorganização mas ninguém parecia notar.
Quando era só eu e os meus tios, sinceramente só comíamos juntos no dia do Senhor, o resto dos dias eu preparava a comida ou encomendava e era cada um por si.
De algum modo, um modo bastante masoquista gostei daquela agitação, afinal existiam pessoas piores que eu.
Agora, caminhava pelos corredores da minha nova escola mesmo atrás da minha prima que naquele dia me fazia lembrar uma cigana pois a sua roupa era muito colorida e os seus pulsos estavam cheios de pulseiras barulhentas e cintilantes.
Pensei que a vida não podias piorar mais, a sério, quer dizer já estava a morar em Detroit, Michigan; viver nos subúrbios com vista para o lago St Clair até nem estava mal, afinal podia viver num sitio terrorífico porém tinha um quarto rosa, vivia com a minha tia Minervina e tinha que me habituar às minhas primas sem esquecer que tinha como vizinhos os meus tios e os seus três filhos rapazes. E ambas as famílias passam a vida a sair e a entrar na casa uma da outra. Como querem que eu viva assim?!
Ainda por cima tenho que socializar, não sou boa a socializar e agora querem que eu seja amiga deles?! Quando é obvio que eles querem distância de mim?! Vá lá, eu bem reparei quando de manhã me juntei a eles e tivemos que ouvir um interminável discurso acerca de eu ser nova ali e ainda não ter amigos e precisar da família... Por favor não sou uma menina!
Quando chegámos a minha nova escola apenas a minha prima Cassandra e o meu primo mais novo Lincon ficaram comigo pois os outros atiraram desculpas e foram a vida deles. Bem, não posso ser assim tão má, em defesa da minha prima Lizzie tenho a dizer que ela não andava na mesma escola que nós mas sim numa escola especial... Acho que me esqueci de mencionar que ela é super inteligente. Algo que eu infelizmente não herdei.
Estava perdida nestes devaneios quando senti uma alteração no ar; como quando sabemos que vai chover; existe uma fricção no ar, os cabelos da nuca arrepiam-se todos. Uma sensação única.
Então olhei para o pátrio.
“Oh não! Aqui não!”
Esse foi o primeiro pensamento que me passou pela mente quando olhei para o pátio, onde numa das várias mesas que se encontravam espalhadas pelo átrio estavam quatro rapazes.
Até aí tudo bem, pensam vocês mas aqueles não eram uns rapazes quais queres eram seres que supostamente não deviam existir mas que existiam e estavam ali sentados, olhando em redor despreocupados e com um ar altivo na face, porque aqueles rapazes eram vampiros. A sério!
Podem não acreditar mas eles são verdadeiros e é graças a eles que não tenho vida social, ou amigos mais chegados. Como explicar a uma pessoa que temos que ir dar um chuto no rabo num chupador de sangue?!
Acho que me esqueci de comentar que nos meus tempos livres sou caçadora mas nada como a Buffy ou os irmãos Dean e Sam Winchester.
Bem, primeiro porque matar um vampiro não é fácil. Esqueçam tudo o que sabem ou pensam que sabem sobre matar vampiros.
Estacas de madeira e água benta não funcionam; eles só morrem se forem queimados, porém uma coisa é verdade: são fortes como pedregulhos, por isso aprendi aquelas lutas todas. O meu tio Cesár também luta contra esta ameaça; não que eles realmente sejam ameaça, por que... bem, são muito poucos os vampiros que andam por aí a degustar humanos. Já não vivemos na Idade Média mas de vez em quando dão problemas, principalmente os novatos.
Para além dos caçadores, também existem os Observadores, que são uma espécie de capacetes azuis, sabem como os da Nato? Interferem sempre que a situação foge de controlo. O pior é que um observador é quase impossível de detectar porque se mistura muito bem na multidão e não tem nenhum cartaz que diga “ Olá, o meu nome é Jonh e eu sou um Observador” e o ambiente quando eles estão presentes não se altera, o que é realmente uma coisa chata.
E caso se perguntem porque um vampiro não dá cabo de um observador... bem, os observadores são imortais. Isso mesmo! Aqueles sacanas para além de tudo o que podem fazer, são imortais!
Percebem agora porque não tenho muitos amigos, certo?!
Não posso propriamente começar uma conversa sobre tudo isto sem que chamem louca... Isso na melhor das hipóteses.
E agora, aposto que se estão a perguntar, conhecedores do Crepúsculo, se os vampiros estão ao sol, então não brilham?
Não acreditem em tudo o que lêem. Não, eles não brilham. Têm é uma pele muito branca que os faz parecer albinos, ou alguém que nunca apanhou sol na vida... mas quem liga para a cor da pele quando a beleza deles é estonteante?
Voltando à minha historia... Lá estava eu a andar pelos corredores quando paro, e fico a olhar feito uma idiota para os quatro miúdos que estavam no outro lado do pátio, o que penso que chamou a atenção dos meus primos que me ladearam.
-Já reparaste nos quatro fabulosos? - Olhei para o meu primo, ele não parecia impressionado, o que a meu ver, ganhou uns quantos pontos.
-Pois, não sei porquê que todas elas suspiram por eles. – Desviei o olhar do meu primo para a minha prima, Cassandra. Sem duvida estava a ganhar a minha aprovação. – Quer dizer, eles são bonitos, mas nunca falam com ninguém. Sentam-se ali como se estivessem entediados e só andam uns com os outros. Não gosto da aura deles.
Continuamos o nosso caminho para a reitoria. Aquilo que Cassandra me contara não me surpreendia, os vampiros são por norma solitários, geralmente andam em trios e raramente formam um clã, principalmente se forem novatos.
Aqueles não o pareciam, afinal andavam numa escola com vários alunos bem vivos. É que os novatos não conseguem estar perto de humanos muito tempo sem se sentirem tentados a saltarem-lhes para o pescoço. Acreditem, eu sei disso.
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeSeg Mar 30, 2009 9:41 am

Muitra fixe xP
Adoro até este momento
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeDom Abr 05, 2009 8:08 am

lol tou a adorar kero saber o ke vai acontecer porke fikei um pouco confusa e curiosa por falarem de vampiros XD agora
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MensagemAssunto: Re: The Huntress - A setima Filha   The Huntress - A setima Filha Icon_minitimeSeg Abr 06, 2009 4:56 pm

Olá Sakura :)
Td em cima?

Espero q continues a deixar aqui a tua opiniao e q continues a adorar xD Vou fazer por isso!


Olá sailor_dark_dream Very Happy
Td bem?

Oh ainda bem q estas a gostar!
Ah pois isto era assim a modos q a novidade da história Lol
Espero q continues a dar a tua opiniao!

Aqui vai a última parte do Capitulo I.


Capitulo I - Última parte


Quando cheguei à reitoria fui atendida por uma mulher roliça de cabelos grisalhos e olhos castanhos da mesma cor do balcão de carvalho envelhecido; por trás deste existiam várias secretarias e estantes com arquivos.
- Vim buscar o meu horário.
- Nome por favor?
- Verena De Luca.
- De Luca? Interessante.
- Porquê?
- Oh nada querida. Toma aqui tens, tem um bom dia.
A Senhora Williams, assim era o seu nome, deu-me o horário e um papel que os professores deveriam assinar voltou as costas e dirigiu-se a sua secretaria. Posso andar com a mania das perseguições mas aquela velha com ar simpático devia saber algo que escapava a minha pessoa mas ou quê?
Encolhi os ombros e sai dali; olhei para o horário e foi com satisfação que reparei que tinha aulas com a minha prima Cassandra. É o que vale chumbar por faltas no décimo primeiro, tem que se repetir… Eu já disse que tinha uma vida ocupada a ser caçadora.
Também reparei que iria ter E.F com o meu primo Richard , o Mr. Músculos que não era a minha pessoa favorita; sabem, por ter dado à soleta mal chegamos à escola mas pelo menos não me iria sentir tão deslocada.
As aulas começaram bem, não tive que fazer apresentações parvas que muitos professores pedem quando o aluno é novo, talvez por ser estrangeira e pensarem que não sabia articular uma palavra de inglês mas seja qual for a razão fiquei grata.
Cassandra foi uma surpresa, não me largou um minuto e sempre que podia apresentava-me alguém conhecido dela, confesso que fiquei espantada com a quantidade de pessoas que ela conhecia.
Não me podem culpar, afinal, a miúda veste-se de uma forma meio excêntrica e tal e também notei que apesar de conhecer meia escola, e não estou a falar metaforicamente, não tinha um grupo próprio.
Quando lhe perguntei ela limitou-se a encolher os ombros e disse; “ Em breve estarão todos aqui.”, se para vocês não faz sentido para mim muito menos, limitei-me a concordar com a cabeça e mudar de assunto.
Quando chegou o último tempo já era conhecida por todo o recinto escolar e deixem-me que vós diga que passar o tempo todo a sorrir para um bando de desconhecidos é mesmo cansativo, até me doía o maxilar, por isso quando deu o toque para a última aula estava feliz.
Ia ter Latim, uma disciplina que gostava e era boa, estava mesmo contente! Talvez pensem que tenho um parafuso a menos na tola mas gostos não se discutem.
Era pena que nenhum primo meu estivesse nessa aula, apesar de me ser muito difícil imaginar o Músculos a aprender uma língua morta porém deveria ser muito divertido, mas também não podia ser assim muito mau não ter companhia… Ou isso pensava eu ao entrar naquela sala.
Vocês perguntam o que terá aquela sala de diferente das outras?
Bem a primeira vista nada de mais, era uma sala de aula comum, com carteiras individuais, a secretaria do professor mesmo ao lado do quadro negro, do lado oposto da porta quatro enormes janelas deixavam ver os altos prédios de Detroit.
Tudo normal. Tudo menos os alunos.
Antes de mais só havia nove, comigo dez; depois cinco deles estavam sentados nas mesas da frente logo, os outros quatro estavam na fila de trás deixando um vazio no meio da sala.
Se isso era estranho, mais estranho seria que esses quatro alunos eram vampiros, sabem aqueles que falei anteriormente porém com uma ligeira diferença em vez de quatro rapazes estavam ali três rapazes e uma rapariga.
Fui apanhada de surpresa afinal depois de os ver no pátio nunca mais lhes tinha posto a vista em cima e por momentos pensei que eles não estavam ali, quais queres seres imortais, tudo produto da minha imaginação. Mas não.
Errado, tão errado que não tinha notado aquela miúda; ou seja que na minha nova escola estavam cinco vampiros, cinco vampiros juntos o que era estranho. Algo se passava porém eu não me ia meter e nem queria saber de nada, tinha prometido aos meus tios que não me punha em sarilhos e qualquer ser do sub mundo tinha o nome sarilho escrito na testa.
Entrei na sala e entreguei o papel ao professor Garrow, um homem alto, de olhos azuis escuros e cabelos negros, um maxilar forte e um nariz recto; em resumo um homem bonito que me fez voltar e encarar os meus colegas e apresentar-me, como é que a minha disciplina favorita começou a ser a mais odiada?
Mandou-me sentar na segunda fila e pediu alguém que me emprestasse um livro ou se juntasse a mim e antes que algum colega pudesse dizer algo já tinha a meu lado um dos chupadores de sangue. Que fiz eu para merecer isto?
Afastei-me ligeiramente dele, o mais que pude e concentrei toda a minha atenção no que Garrow dizia e por momentos esqueci-me de onde estava e com quem estava; voltei para Itália mais especificamente para minha casa onde o meu tio Cesare me dava lições.
As minhas recordações foram interrompidas pelo intenso olhar que o meu colega de carteira me lançava, os vampiros conseguem chamar a atenção de um humano com o olhar e este sente-se impelido a olhar na sua direcção e quando se estabelece um contacto visual, não há a mínima hipótese. Somos deles. É como a traça se sente atraída para a luz.
Virei a minha cabeça para o fitar, e vocês pensam: então o poder de atracção?
Não é que não seja imune mas safo-me bem, além do mais, de certeza que havia ali algum Observador, esperava eu!
Aproximei-me dele e numa voz que esperei que fosse sensual murmurei.
- Tenho algum macaco no nariz?
Juro, deviam ter visto a cara dele, completamente desnorteado até levantou a sobrancelha, tive que me conter para não me rir na cara dele.
- Ou talvez algo nos dentes?
Voltei outra vez a minha atenção para o professor que estava com o seu olhar em nós, apesar de continuar a falar e a prender atenção dos alunos ele estava atento. Isso levou-me a suspeitar que talvez fosse ele o Observador e pelo brilho dos seus olhos azuis não estava satisfeito.
A aula acabou antes de eu dar por isso, levantei-me o mais rapidamente que pude pois queria sair dali porém Garrow chamou-me, frustrando-me assim a saída.
- Sempre que precisares de algo não hesites em pedir. Sei que o Latim é uma disciplina difícil.
- Sim, pois. Obrigado.
Saí rapidamente dali, eu queria não ter que voltar lá, por isso concordaria com tudo o que lhe disse só para me deixar sair, fui até a reitoria entregar os papeis e pedir transferência para outra turma, não me importava qual.
Eu levo as minhas promessas muito a sério e acreditem, ficar naquela sala com um bando de vampiros seria quebrar a minha promessa, mudar seria de todo impossível como descobri dez minutos mais tarde quando tentava por tudo tentar convencer a Sr.ª Williams, um osso duro de roer.
- Verena vamos, o Marck já esta farto de esperar.
Fiz o meu melhor olhar de carneiro mal morto para a Senhora Williams na esperança vã que aquele coração cedesse mas esta não se moveu, voltou a pedir desculpas mas afirmou que não havia nada a fazer, teria de ficar na aula de Latim até o ano lectivo acabar.
Saímos da reitoria e quase chocámos contra o Professor Garrow.
- Boa tarde meninas. Vão com cuidado para casa.
Se tivesse atenta e não a lamentar a minha pouca sorte teria reparado no olhar que Cassandra e ele haviam trocado, como ela ficava levemente corada e o olhar dele brilhante; que ali havia química pura.
Quando chegámos ao parque de estacionamento o meu primo Richard soltava fumo e praguejava, afirmava que da próxima vez devia ir de autocarro para casa, olhei de relance para a lata ferrugenta amarela que estava a porta da escola e pensei: “ Nem morta!
Não ia pedir desculpas ao meu primo Richard, ele não era o dono do carro e não podia obrigar-me a chegar a tempo ou a ir naquele atentado ao pudor para casa; agora o Marck sim podia, por isso engoli o orgulho.
- Desculpa Marck.
- Na boa miúda mas da próxima vez espera que alguém vá ter contigo ainda és nova podes te perder. Entrem.
Então voltei a sentir aquela alteração no ar, aquela sensação que precisava desesperadamente de olhar para trás de mim no entanto entrei no carro e fui acolhida pelo som dos meus primos a discutir.
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