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 [Twilight][one-shot] Everytime

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Lenaa'
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MensagemAssunto: [Twilight][one-shot] Everytime   [Twilight][one-shot] Everytime Icon_minitimeQua Ago 25, 2010 12:53 pm

Bemm, eu fiz uma one shot de Twilight inspirada no videoclip da musica Everytime da britney spears ^^

Shipper: Bella x Demetri
Tipo: One-shot
POV: Bella [mas se gostarem, e quiserem, posso postar o ponto de vista do demetri que está MUITO mais detalhado e tem mais historia]
Espaço: Universo alternativo

Everytime
POV Bella


Estamos no carro, a ir para casa.

Porque é que ele não me nota? Ele nem agarra a minha mão. Quem nos vê pensa que nem nos conhecemos, que o nosso amor não é tão forte.

Mal chegamos a casa, começamos a discutir… Ele tentou-me abraçar, e eu afastei-o. Não era assim, ele não ia conseguir resolver tudo simplesmente me abraçando, eu não ia ceder, ele magoou-me tanto.

-Pára! – Gritei-lhe e afastei-me dele.

E ele partiu o vaso que a mãe dele nos ofereceu como presente de casamento.

Ele foi para a sala, e eu fui para a casa de banho. Precisava de um banho para relaxar destes últimos acontecimentos.

Porque é que ele continua mesmo sem mim? Oh ele não entende que é ele quem faz as minhas pernas ainda conseguirem sustentar o meu peso? Eu começo a achar que eu preciso dele.

Mandei alguma coisa de vidro que nem eu mesma sabia o que era contra o espelho, e essa coisa partiu-se, e rachou o espelho. 7 anos de azar, eu não ia-me preocupar com isso agora, estava com a cabeça demasiado cheia. Ouvi-o partir algo lá na sala. Oh, sinceramente não quero saber, não está a sofrer mais que eu.

Entrei na banheira, passei a mão no cabelo, o gesto característico dele, dei um sorriso triste. Senti uma pontada na minha cabeça. Olhei a minha mão, tinha sangue. Eu sinceramente nem estava preocupada com isso agora.

E eu continuo a tentar acreditar que ele está aqui, é a única maneira de eu conseguir viver cada dia. Eu não sei o que eu fiz, parece que para ele foi tão fácil seguir em frente. Oh, eu acho que eu preciso dele.

Fechei os olhos, senti-me a escorregar aos poucos. Não me importou.

Talvez a culpa tenha sido minha, espero que ele me desculpe se a minha fraqueza o tem feito sofrer…Eu não lhe disse, mas eu tento mostrar tudo o que sinto com os pequenos gestos que ele jamais retribui. Essa é a minha maneira de pedir desculpas.
Eu senti-me sem ser capaz de respirar, sentia a água que estava na banheira a entrar-me pela boca e pelo nariz, e eu não tinha forças para conseguir vir ao cimo. Oh, depois de isto tudo, eu nem sei se teria muito mais propósitos para continuar viva. Acho que a única coisa que me fazia crer continuar a viver, era poder ver todos os dias o belo rosto dele.

Apesar de que de noite, eu rezava, para que o seu rosto se desvanecesse. Mas eu não sei se eu ia aguentar sem o ver, a todo ele.

Porque cada vez que eu tento voar, se nós estamos chateados, eu não consigo, porque ele é as minhas asas, e sem ele eu sinto-me tão pequena. E cada vez que sonho, eu vejo-o. O rosto dele está-me a atormentar… Oh, eu preciso de ti, Demetri.

E então a pequena réstia de mim que ainda estava consciente, ouviu-o entrar na casa de banho.

-Olha, Bella, eu não consigo ficar mais tempo assim contigo…- Ele começou, mas depressa se calou. Oh, ele só deve ter notado agora que eu estava por baixo de água. Quando começou a falar, ele não deve ter olhado para a banheira.

Ele correu até onde eu estava e depressa saltou lá para dentro para me tirar de lá. Eu senti a água agitar, e as suas mãos grandes e quentes me envolverem, tentando me tirar da água.

E eu senti-me a vir à tona, as suas mãos fortes nunca me deixaram.

Ele pegou-me ao colo, e eu senti ele começar em movimento. Ele estava sem a camisola.

Eu deveria ter sentido frio, mas ele encostou-me ao seu corpo quente e ambos sentimos um arrepio, devido ao choque de temperaturas. Eu estava gelada e molhada. Ele estava quente e seco.

Eu sentia as lágrimas dele caírem em mim, misturando-se com as gotas de água que escorriam pelo meu corpo em direcções sem fim, e eu soube nesse momento que nada foi em vão.

Eu senti ele me deitar em algo macio, pela sua suave textura eu diria que era a cama. Ele deitou-se por cima de mim, o seu peito suave e molhado, por cima do meu, que estava gélido e encharcado. Ele deitou a cabeça entre o meu ombro e o meu pescoço, e ele chorou mais. E ele por entre o desespero, com a voz engolida por causa dos soluços, chamava o meu nome.

-Bella, minha Bella… Por favor amor, acorda, não me deixes, eu não irei suportar. Eu amo-te. Desculpa por tudo. Eu…

Ele soluçava muito enquanto falava, a voz estava esganiçada devido ao choro. E ele não sabia o que dizer, ele não sabia o que estava a dizer, ele simplesmente deitava tudo cá para fora. O desespero na sua voz era enorme, ele parecia atormentado pela ideia de me poder perder. Eu não conseguia ver o rosto dele, pois eu ainda estava com os olhos fechados. Eu tentava abri-los, eu queria olha-lo. Tentei falar-lhe, dizer tudo o que sentia, mas a voz não saía.

-Eu… apenas não sei continuar sem ti, meu anjo. – Ele suspirou, e ele disse, usando o apelido carinhoso que ele me tinha dado.
E eu sabia a expressão dele naquele momento. Ele estava com aquele sorriso triste. As lágrimas dele ainda caíam sobre mim, e eu sabia que elas eram sinceras.

Então, perante a confissão dele, eu encontrei a minha voz, eu consegui abrir os olhos e falar.

-Eu não posso ir enquanto tu ainda me quiseres, meu bem. – Eu disse calmamente olhando aqueles olhos azuis que eu tanto amava que estavam vermelhos de tanto chorar, e eu chamei-lhe pelo termo carinhoso que eu sempre chamava ele. E eu dei um pequeno sorriso.

E eu vi os seus inocentes olhos azuis ficarem surpresos e aliviados. E então ele deu aquele meu sorriso torto. O sorriso que era apenas meu e exclusivamente para mim. O sorriso que eu amava. O sorriso que acelerava o meu batimento cardíaco. O mesmo sorriso que fazia o meu coração continuar a bater.

E então ele abraçou-me, e eu retribuí o abraço. Ele separou-se de mim, segurou-me a cara e deu-me muitos beijos. A sua boca beijava a minha com pequenos beijos, sem parar, até que ele me abraçou outra vez, e voltou a segurar a minha cara e deu-me um beijo completo. Fiz-lhe uma carícia nos seus abdominais, e ele arrepiou-se, então abracei-lhe a cintura e correspondi ao beijo. As nossas línguas dançavam calmamente, em sintonia, não falhando um passo. Então quando começámos a ficar sem fôlego, ele virou-se e caiu ao meu lado, na cama. Puxou os cobertores e tapou-nos. Automaticamente puxou-me para o seu peito, e eu pus o braço sobre a sua cintura. Ele fazia-me carícias no cabelo, e eu fazia-lhe carícias na curva das costas.

-Eu amo-te, meu anjo. – Ele disse-me. A sua respiração calma e ritmada batia na minha testa.

-Eu também, meu bem. – Eu respondi-lhe, e ele deu-me um singelo beijo no meio da testa.

Nós nunca havíamos partilhado um momento de carinho como este. Foi preciso eu estar em vias de morrer para eu e Demetri realmente nos abrirmos, darmos valor aos sentimentos de ambos, nos entendermos. Eu simplesmente só espero que a nossa reconciliação dure para sempre, porque se houver próxima vez, pode ser fatal, e eu acho que nenhum de nós sabe como irá fazer depois.

Por isso se amas, di-lo muitas vezes, as pessoas esquecem-se.


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MensagemAssunto: Re: [Twilight][one-shot] Everytime   [Twilight][one-shot] Everytime Icon_minitimeQui Ago 26, 2010 12:26 pm

que linda amei *.*

continua
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MensagemAssunto: Re: [Twilight][one-shot] Everytime   [Twilight][one-shot] Everytime Icon_minitimeSex Ago 27, 2010 6:48 am

Esta lindo e fez me lembrar o videoclip, em que foi inspirado *_*

apesar de nao ser grande apreciadora de twilight achei a fixe
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MensagemAssunto: Re: [Twilight][one-shot] Everytime   [Twilight][one-shot] Everytime Icon_minitimeSeg Ago 30, 2010 6:20 pm

bem, visto que vocês as duas gostaram , vou postar o ponto de vista do Demetri ^^


Demetri


Estávamos no carro, a ir para casa. As coisas entre mim e Bella não estavam nada, mas mesmo nada bem. Discutíamos por coisas sem sentido, e que a meio da discussão já não nos lembrávamos mais quais eram. Partíamos logo para a agressão verbal, nós não falávamos um com o outro, nós gritávamos. Dizíamos coisas do tipo “já não posso ouvir a tua voz”, “estás-me a cansar, sempre a dizer as mesmas coisas”… Eu não sei como é no caso dela, mas eu pelo menos não digo essas coisas por sentir, é da boca para fora, deixo-me levar pela discussão. Não gosto de estar chateado com ela, e sempre a discutir, afinal é sempre difícil estarmos chateados com a pessoa que escolhemos para ficar connosco para sempre.

Estava sentado de qualquer maneira, e olhava para o nada, com a cabeça apoiada no punho. Ela estava com as pernas cruzadas. Começou a tocar insistentemente na minha perna. Olhei para ela, aborrecido, sabia que se falássemos íamos acabar a discutir. Levantei o dedo indicador, ela bufou, descruzou as pernas e virou a cara. Pelo resto da viagem não tentou comunicar de mais nenhuma maneira comigo.

Fomos para casa, ela entrou primeiro totalmente zangada. Decidi tentar remediar um pouco as coisas. Chamei-a, e ela gritou-me “O que é que foi?”. Disse-lhe “Oh, por favor, Bella” e tentei abraçá-la. Ela empurrou-me e voltou-me a gritar, dizendo “Pára”. Sou tão idiota, como é que pude pensar que resolveria semanas de brigas com um simples abraço?

Fiquei com raiva, teria de descontá-la em algo para não magoar Bella. As minhas mãos automaticamente agarraram o vaso que a minha mãe nos ofereceu como prenda de casamento. Mandei-o contra a parede e ele despedaçou-se, dividindo-se em mil, fazendo um barulho horrível a partir-se, os cacos e as flores foram em direcções opostas.

Ela foi para a casa de banho, olhei para ela uma última vez, frustrado pela minha idiota tentativa falhada de reconciliar com ela, e fui para a sala.

Sentei-me no sofá, e chutei uns copos que estavam em cima da mesa, fazendo barulho. Ouvi-a partir qualquer coisa na casa de banho, e dei um pontapé na mesa, derrubando-a, mas desta vez não se ouviu. Sinceramente, nem sei como, com a força que eu a chutei.

Tirei a camisola, e encostei-me no sofá. Liguei a televisão num canal qualquer e larguei o comando de qualquer maneira ao meu lado no sofá. Passei a mão no cabelo, o meu tique. Ela costumava dizer que era o meu gesto característico. Dei um sorriso triste. Que saudades do tempo que não discutíamos. Era tudo tão perfeito. E eu nem sei porque estávamos assim. Nós sempre nos completámos em tudo. Nos pensamentos, nos gestos, na cama… E ela era a única que me entendia quando eu estava mal. A única que eu poderia amar. Ela era a minha parceira em qualquer coisa que eu fizesse, a qualquer lugar que eu fosse. Mas parece que ela esqueceu e superou o nosso amor tão facilmente… Não é que a culpa fosse só dela, grande parte era minha.

Lembrei-me quando a conheci.

Foi na festa de aniversário de 16 anos do namorado dela naquela altura. Edward Cullen. Edward era um dos meus melhores amigos, mas eu nunca tinha sido apresentado à namorada dele. Nós tínhamos grande parte das aulas juntos, mas eu estava demasiado ocupado com Heidi, minha namorada, para prestar atenção em alguém mais. Mas eu já tinha visto Isabella, claro. Ela tinha pele pálida, como uma boneca de porcelana, rosto em formato de coração e possuía longos cabelos castanhos que caíam em cascata pelas suas costas. O Cullen também dizia que o seu corpo parecia o de uma deusa e que ela era dona de belos olhos castanhos, que hipnotizavam e aprisionavam qualquer um que olhasse naqueles lindos orbes cor de chocolate derretido. Eu sempre achei que ele não passava de um namorado babado, que apesar de Isabella ter imensos pretendentes pela escola toda, ela era apenas bonita e tinha um corpo definido, nada de tão especial como ele detalhava. Quanto aos olhos, não podia falar nada, porque nunca tinha olhado neles. Mas para mim, a descrição que ele fazia era puro exagero.

Eu pensava isso, até reparar nela realmente. E o Cullen afinal não exagerava. Eu fiquei com o queixo completamente escancarado quando a vi na festa dele a falar com Alice, Isabella Marie Swan era simplesmente LINDA. Percebi porque todos os rapazes babavam por ela. Seus cabelos sedosos, seu rosto terno e inocente, sua voz doce e seu corpo maravilhoso, eram características que nenhuma rapariga daquela escola, ou do mundo inteiro poderiam igualar. Eu não sei como, mas quando o meu olhar cruzou com o dela, eu esqueci toda a gente. Eu esqueci Edward, esqueci Heidi, esqueci Alice, esqueci quem estava a tentar dialogar comigo. Eu esqueci o mundo inteiro. Éramos apenas eu e ela, e eu não consegui desprender-me daqueles orbes de chocolate. Eu estava hipnotizado, deslumbrado. Eu senti um clique na minha cabeça, naquele momento eu encontrei resposta para todas as minhas dúvidas, entendi porque vivia, para que é que vivia, por quem vivia. Todas as respostas que sempre procurei estavam naquele belo olhar. E eu não precisei de saber mais nada. Fiz um gesto para esperar, à pessoa que estava a falar comigo, acho que era Emmett, mas eu não tinha a certeza, e fui de encontro à dona daqueles belos olhos. Alice estava a tagarelar algo a Bella, mas ela não pareceu estar a ouvir, ela estava no nosso mundo, tal como eu. E no nosso mundo éramos apenas eu e ela, mais ninguém.

Falei com ela, cumprimentei-a, ela respondeu-me. Apresentei-me e ela também, disse-lhe que tínhamos algumas aulas juntos e ela riu-se e disse um “é, eu acho que sim, nós temos”. Passámos a noite toda a socializar, vinham ter connosco e nós apenas dizíamos que estávamos ocupados, não importava quem era, só importávamos nós dois. Heidi e Edward olhavam-nos de longe, completamente bêbados, completamente cheios de ciúmes. Cada vez que os via pela minha visão periférica, estavam a beber shotes. Não me importei. Que fossem para o inferno, só Bella importava naquele momento.

Começamos a passar cada dia mais tempo, juntos; passámos a sentar-nos juntos nas aulas, e éramos dupla em todos os trabalhos. Até que acabou por rolar um beijo. E que beijo! As nossas bocas encaixavam-se uma na outra como duas peças de um puzzle e as nossas línguas moviam-se em sintonia, dançavam uma música que apenas nós conhecíamos os passos. E eu senti um frio na barriga, as borboletas que batiam as asas na minha barriga sempre que estava com ela, começaram-se a movimentar mais rápido, num ritmo frenético, e o meu coração palpitava tão forte no peito que achei que teria um ataque cardíaco. Lembro-me como se tivesse sido à dois minutos atrás. A sensação de segurar a sua cintura, de ter o corpo dela colado ao meu, de sentir os dedos dela por entre os meus cabelos, fazendo carinhos…É inesquecível. Nem que eu vivesse um milhão de anos eu conseguiria esquecer.

Eu demorei um tempo para entender que a razão de eu suar das mãos, do coração bater freneticamente, das borboletas no estômago, dos arrepios, da corrente eléctrica que sentíamos toda a vez que nos tocávamos e também as pernas ficarem bambas sempre que estava com ela, era porque estava apaixonado. Claro, quando percebi, depois do beijo, eu e a Bella decidimos acabar com Heidi e Edward, respectivamente. Com a Heidi, nem deu trabalho, ela estava a começar a apaixonar-se por Seth. Com Edward foi mais complicado. Nós lutamos por causa da Bella. E não é para me gabar, mas eu ganhei, claro. O Edward tinha de entender que tocar piano não é um desporto. Já eu, sou corredor de maratona, é algo saudável e faz músculos, além de que deixa as pessoas com um fôlego e uma resistência enorme. Mas voltando ao assunto inicial. Depois o Edward tentou sempre reconquistar a Bella, mas ele nunca conseguiu, nem eu nunca me senti inseguro. Na realidade, nunca me senti inseguro por causa de nenhum rapaz. A Bella dizia sempre: «ele garante-se de uma maneira que só ele se poderia garantir».

A minha primeira vez, foi com ela, como a dela foi comigo. Foi mágico. Ainda hoje não tenho palavras para explicar esse momento. Foi tudo. A Bella era sem dúvida a mulher da minha vida, meu anjo era a única com quem eu queria ter filhos. E eu soube disso, no momento em que olhei nos seus olhos.

A vida é muito irónica. Quando casei com Bella, um mês depois, Edward e Heidi casaram também. Ficámos felizes que eles acabaram felizes, como eu e Bella estávamos.

Eu não ia deixar a minha felicidade escapar-me por entre os dedos por coisas de nada. Isabella Marie Swan
Volturi é a minha esposa, e eu não irei perdê-la, custe o que custar. E vai começar agora.

Levantei-me num salto, e com o comando nas mãos fui ter com ela à casa de banho.

-Olha, Bella, eu não consigo ficar mais tempo assim contigo…-Comecei, depois olhei para a banheira, onde ela deveria estar, não a vi. O meu coração apertou imenso, nem pensei, corri até a banheira e saltei lá para dentro, pouco me preocupando se estava vestido ou não. Ela era muito mais importante, nem tinha comparação.

Agarrei meu anjo e puxei-a à tona. Peguei nela ao colo e comecei a andar até ao nosso quarto. O meu corpo e o dela protestaram quando o seu corpo frio encostou ao meu que estava quente, devido ao choque de temperaturas. Mas eu não estava nem aí. O medo dela não sobreviver era demasiado para me preocupar comigo mesmo.

Quando notei, já estava a chorar, as lágrimas misturavam-se com as gotas de água na sua pele. O que eu sentia era um misto de sentimentos. Dor, angustia, receio, mais dor, aflição, mais angustia, medo, mais receio, preocupação e mais uns que eu não sabia definir.

Deitei-a delicadamente na cama e deitei-me por cima dela. Fiquei todo molhado, mas eu não ligava. Deitei a minha cabeça entre o pescoço e o ombro dela, e as lágrimas ficaram mais fortes. Eu poderia formar um oceano, com a quantidade de lágrimas que saiam dos meus olhos.

Eu estava completamente desesperado, os soluços abafavam a minha voz que estava estrangulada devido ao choro. A única coisa que eu fazia naquele momento era chamar pelo nome de meu anjo.

- Bella, minha Bella… Por favor amor, acorda, não me deixes, eu não irei suportar. Eu amo-te. Desculpa por tudo. Eu… - Eu soluçava bastante, a minha voz alterada devido ao choro…Eu só queria que ela acordasse, nem que fosse para me chamar de salafrário e mandar-me com uma panela à cabeça, ou ameaçar cortar o meu “amiguinho” com uma faca, eu iria ficar feliz, iria ficar feliz como nunca. Eu deveria estar a dizer qualquer coisa sem sentido, porque até os meus pensamentos estão completamente desesperados, mas eu só quero que ela acorde, a ideia de a poder perder assombrava-me. Lembrei-me de algo que sempre lhe quis dizer, e tentei formar a frase, e felizmente saiu coerente.

- Eu… apenas não sei continuar sem ti, meu anjo. – Suspirei, e dei um sorriso triste para a Bella sem expressão. Há uns dois anos que eu não lhe chamava isso.

As lágrimas continuavam a cair fortes e numerosas sobre ela, e deitei a cabeça no mesmo sítio que a tinha deitado antes, entre o ombro e o pescoço de Bella.

Então eu ouvi algo que eu não esperava e levantei a cabeça para olhar para o seu belo rosto.

- Eu não posso ir enquanto tu ainda me quiseres, meu bem. – Ela disse calmamente olhando os meus olhos azuis que deveriam estar vermelhos de tanto chorar, e ela chamou-me pelo termo carinhoso que sempre me chamava e deu um pequeno sorriso.

Uma chama acendeu-se dentro de mim. Que saudades de ouvi-la chamar-me meu bem!

Fiquei surpreso e aliviado ao mesmo tempo. Então, depois de digerir que ela realmente estava viva, eu dei o seu sorriso predilecto. O sorriso torto, aquele mesmo sorriso que só ela tinha direito de receber. Ela babava sempre que eu sorria assim para ela.

Eu abracei-a, e ela abraçou-me de volta. Eu separei-me dela, agarrei-lhe a cara e dei-lhe imensos beijos. Estava tão aliviado! Voltei a abraça-la, e depois dei-lhe um beijo de verdade, um daqueles que faziam as borboletas no meu estômago começarem a bater as asas freneticamente, que fazia o meu coração palpitar com imensa força, que punha as minhas pernas bambas e me levava ao céu com apenas uma dança de línguas. Eu explorava aquela boca com um gosto maravilhoso que eu já conhecia de cor, e ela fazia o mesmo com a minha. A dança continuava a mesma, e as pessoas do puzzle, perdidas e esquecidas no tempo, voltaram-se a encaixar. Encaixar para valer.

Quando ficámos sem fôlego, terminei o beijo e rolei para o seu lado na cama. Puxei os cobertores e tapei-nos. Puxei-a para o meu peito. Meu anjo circundou-me a cintura com o braço enquanto me fazia carícias na curva das costas. Eu afagava-lhe o cabelo.

-Eu amo-te, meu anjo. – Disse-lhe. A minha respiração calma e ritmada batia na testa dela.

-Eu também, meu bem. – Ela respondeu-me, e eu dei-lhe um singelo beijo no meio da testa.
Este momento sem dúvida foi dos mais inesquecíveis. E nós nunca mais ficámos chateados. Uma pequena discussão ou outra, como todos os casais têm, mas nada de grave, sempre nos reconciliávamos da melhor maneira.

Então, se amas algo, luta por isso. Ninguém vai fazê-lo por ti, e o tempo que demoras a perceber isso pode mudar-te a vida.
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